domingo, 6 de dezembro de 2009

Faz parte de mim!


Bom! Não sei por onde começar... Então vamos ver. Tudo começou no dia 03/12/2009 uma conversa nossa sobre o nosso namoro. Eu falava sobre o meu e você sobre o seu! Foi quando eu te falei que achava você um pouco frio com Elena quando ela vinha a nossa cidade! E você me disse que eu tinha certa culpa nisso por ficar sempre te chamando pra conversar. Foi quando VOCÊ me pediu pra para de certa forma de ficar te chamando a todo instante quando você tivesse com ela, pois assim você daria uma atenção maior a ela. E assim foi. Te disse que faria o que você pediu, e que tudo estaria bem. No dia 04/12/2009 que foi sexta-feira. Acho que se lembra de todas as conversas deste dia, né? Momentos de risadas... Coisas que vai ser lembrada muito. S.C.Q.S.A.G.E! Essas coisas, nossas coisas, nossos momentos de idiotices, nossas crises de riso, meus ciúmes, meus inúmeros palavrões, minhas atitudes infantis e você com seu jeito... Sempre me ajudando a crescer. No dia 05/12/2009 não tivemos muito contato. Mais nos cumprimentamos como duas pessoas normais, sem idiotices. Pelo menos uma vez na minha vida eu tentei ficar do teu lado sem fazer graça ou falar alguma besteira. Não passei muito tempo ali do seu lado. Quando fui embora um simples tchau me comoveu. Achei que alguma coisa estava errada. E se naquele momento quem foi fria demais foi eu? E se eu estivesse mudando demais, e se eu precisasse ficar ali mais um pouco. Só pra ouvir você me chamando de lesa, idiota... Me dizendo que se preocupa comigo, que não quer o meu mal. Me falando inúmeras vezes que me ama e que SEMPRE vai estar ao meu lado. Pela primeira vez na minha vida, eu senti a falta do teu abraço. Eu senti a falta do teu carinho... Eu sentia um vazio dentro de mim, como se fosse... Como se fosse... Não sei explicar. Eu queria gritar e te dizer que aquela ali não era eu. Que eu não sou assim. Que aquela mascara tinha que cair pois eu não estava aguentando mais. Ainda falei, baixinho, bem baixinho... Ninguém me ouviu. Só que eu queria gritar. Queria gritar pra os quatro cantos do mundo que havia uma pessoa ali que não era o meu eu. Que não era aquela verdadeira Paloma Oliveira. Em questão de segundo, passou varias perguntas, duvidas, quase afirmações em minha mente. Bom! No dia 06/12/2009 foi onde a minha vontade de gritar aumentou mais ainda. E eu estava vendo uma pessoa ali que agora era comigo o que NUNCA havia sido. Um simples oi, uma brincadeira de leve como se eu fosse uma mera desconhecida. Quer? Posso pegar? Coloque aqui, por favor! Foram essas palavras apenas que eu ouvi da tua boca, na tarde do dia 06/12. Foi quando eu fui me entristecendo cada vez mais. Meu coração foi ficando pequenininho. Minha voz foi emudecendo. Eu queria tanto gritar ali, pra perguntar o por que daquilo tudo. EU tentei gritar. Mais eu fui ficando cada vez mais muda. Sentada ali ao teu lado, você virado pra mim, sem muitas palavras. Aquilo parecia mais o dia quando a gente se conheceu. Você sem muitas palavras, todo tímido ali do lado, sentado bem longe do nosso colchão no apartamento do Flávio. Eu só queria que você me abrasasse naquele momento e me dissesse que estava tudo bem entre a gente, que você estaria ali sempre comigo, que nossa irmandade era além e o infinito. Queria que você contasse alguma história sobre um dos nossos dedos. Me doeu muito isso tudo. Na noite do dia 06/12/2009 meu coração foi ficando cada vez mais apertado. Pois você estava ali do meu lado mais uma vez, só que desta vez você estava mais mudo comigo. Não que eu queria a sua total atenção voltada pra mim. Mais aquilo tudo já estava uma bagunça tão grande na minha cabeça. Que cada vez mais ia crescendo... Quando fui falar com você, te olhei, te entreguei o meu celular. Fiquei olhando você ali parado mexendo no meu celular. Pela primeira vez você não me olhou nos olhos. Pela primeira vez você não me olhou no olho. Pela primeira vez eu não vi o brilho no teu olho. Um olhar que me deu medo, pois ali estava um Roberto Magno que eu não conhecia. Estava uma criatura que eu não entedia. Pela primeira vez eu não consegui ler a sua mente. Eu não consegui ler os seus olhos. Eu não sabia mais quem era você. Minha cabeça ainda gira com tudo isso. 'espero que o tempo passe, espero que a semana acabe, pra que eu possa te ver de novo(...)' 'pra que eu possa, te abraçar... de novo(...)' Talvez você se lembrar da existência de quem tanto te ama, e gastar apenas minutos do seu precioso tempo com tal pessoa. Eu te amo, e sempre vou estar aqui! Esperando o teu abraço. Ficarei te esperando de braços abertos.

[ Desabafo para um amigo! ]
Nomes fictícios.

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