sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Você não me conheçe!


Você não me conhece! Eu tenho que gritar isso, por que você ta surdo e não me ouvi! A sedução me escraviza a você ao fim de tudo você permanece comigo mais preso ao que criei e não a mim. E quanto mais falo sobre a verdadeira inteira um abismo maior nos separa. Você não tem um nome, EU TENHO. Você é um rosto na multidão e eu sou O CENTRO DAS ATENÇÕES! Mais a mentira da aparência do que eu sou e a mentira da aparência do que tu é. Por que eu não sou meu nome, e você não é NINGUEM. O jogo perigoso que eu pratico aqui ele busca chegar ao limite possível de aproximação. Através da aceitação da distância, e do reconhecimento dela. Entre eu e vocês existem noticia que nos separa. Eu quero que você me veja nua, eu me dispo da noticia. E a minha nudez parada, te denuncia e te espelha. Eu te delato, tu me relatas, eu nos acuso e confesso por nós. Assim me livro das palavras no quais você me veste.

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